todos os dias eu deito e olho para o teto no escuro
ele parece ser infinito
um grande buraco escuro sobre o meu corpo
de repente, eu olho pro lado e vejo mais escuro
é como se eu estivesse dentro daquele buraco
mas eu acordo, e está tudo claro.
e eu continuo me sentindo cada vez mais dentro daquele buraco.
o vazio por dentro, e a solidão por fora
de repente eu sinto o meu peito palpitando cada vez mais forte
os olhos secos não conseguem mais transbordar e as pálpebras rangem.
.
.
.
não sei mais que sentido faz;
Lira, eu
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