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quarta-feira, 30 de junho de 2010

no alarms and no surprises

sinto como se uma anestesia tivesse sido aplicada em mim.
uma anestesia geral, para todos os sentimentos.
a dor não dói mais, a felicidade não é mais feliz.
eu não sou mais eu.
quem sou eu?
eu sou um corpo vazio andando por ai com um sorriso estampado.
eu sou uma doença silenciosa
eu sou um objeto que alguém perdeu e não se deu conta.
mas não me surpreende.
nada mais me surpreende.
é como uma lâmpada queimada, sem luz, sem brilho.. lixo
O mundo gira e eu não sei mais que horas são.
se é cedo ou se é tarde, pra mim tanto faz.
e não me incomoda ter consciência disso.
meus atos já são fatais, e a minha cabeça não está mais aqui.


...e quem sabe depois de dormir e ver a escuridão eu não ache um lugar melhor?


Lira, nada

quinta-feira, 24 de junho de 2010

._.

meu amor é igual as estrelas.
eu sei que existe, as vezes eu vejo, mas eu nunca vou alcançar ...


nada a declarar esses dias. só no caderninho mesmo.

Lira, fudida

segunda-feira, 14 de junho de 2010

.-.

a pele fria não quer esquentar.
todos os dias eu deito e olho para o teto no escuro
ele parece ser infinito
um grande buraco escuro sobre o meu corpo
de repente, eu olho pro lado e vejo mais escuro
é como se eu estivesse dentro daquele buraco
mas eu acordo, e está tudo claro.
e eu continuo me sentindo cada vez mais dentro daquele buraco.
o vazio por dentro, e a solidão por fora
de repente eu sinto o meu peito palpitando cada vez mais forte
os olhos secos não conseguem mais transbordar e as pálpebras rangem.
.
.
.
não sei mais que sentido faz;

Lira, eu

sexta-feira, 11 de junho de 2010

bla

final feliz?
acho engraçado, porque a história inteira você se fode, e só fica feliz quando tá tudo acabado _|_


/revoltada



..eu não acredito mais em sonhos.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Anedonia

Nada é bom ou ruim.
Nada desperta prazer, nada faz chorar
Indiferença que eu não consigo mais explicar.
Barco no do oceano
sem rumo, flutuando
cada vez mais distante
mas não faz mais diferença
não adianta tentar ir para lugar algum.
Nada vai mudar...
um segundo, uma hora, um ano... todos são exatamente iguais.
e não existe mais nada dentro do barco.
Só um corpo que finalmente chegou a algum lugar.

Eu queria poder sonhar e não acordar nunca mais... (será?)


Me dê o pior soco, mas não a sua indiferença...



Lira, ninguém



domingo, 6 de junho de 2010

Silêncio

Silêncio.

é tudo o que sinto dentro de mim.
Um silêncio que ecoa dentro de um vazio sem fim.
porque?
Sensação de que aos poucos vou definhando e daqui a pouco não saberei mais quem eu sou (ainda bem).
tristeza? Talvez. mas eu julgaria mais como uma espécie de auto-indiferença.
As mãos começam a tremer, o corpo começa a ficar gelado, e os olhos já estão secos o suficiente para não serem capazes de produzir sequer uma lágrima. A mente vai ficando cada vez mais distante de tudo, a voz não sai mais, e de repente toda essa estrutura desaba ao chão.
E permanece ali caída. Fria e indiferente até os últimos dias de sua morte.


Todos perguntam se existe vida após a morte. Mas será que existe vida antes da morte?

-sensação de que algo vai dar muito errado-

shhhh.. silêncio

Lira, eu


quinta-feira, 3 de junho de 2010

dream


"e de repente, é como se a minha mente fosse ocupada completamente pelo desejo de você. minha respiração completamente acelerada, meu coração palpitando forte, e eu desconhecia a razão de todo o resto, o mundo se resumia a nós dois.
Beijos, abraços, mordidas e sussurros. tudo acontecendo ao mesmo tempo, e eu não sabia mais parar.
...de repente, eu acordei e você não estava mais lá."



Lira, eu

terça-feira, 1 de junho de 2010

sonho

frio frio frio
já sinto essa sensação há algum tempo
frio constante no meu coração, é falta ou excesso de sentimento?

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"Já havia sido anunciado o vôo dele. dei um longo abraço, e percebi que ele colocou uma caixinha no bolso do meu casaco:
-eu acabei deixando para o último momento- ele disse me dando um longo beijo.
Eu ainda não acreditava que ele estava indo embora. Ele virou as costas, e entrou pela porta de embarque. Meus olhos estavam cheios d'água, ele estava ali, tão perto, mas tão longe. Coloquei a mão no meu bolso, e abri a caixinha. Era um anel, igual ao que ele carregava consigo, e junto ao anel havia um papelzinho: "Isso não é um fim"
Só então tudo começou a fazer sentido, e eu me dei conta de como eu o amava."
(Agosto/2009)

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/tosca e melosa desde 1993... x_x

Lira, eu